SÉRGIO ÁVILA (PS/AÇORES) - "Terceira com mais peso no contexto regional"
Sérgio Humberto Rocha de Ávila, 39 anos, economista, é o cabeça-de-lista pelo Partido Socialista ao círculo eleitoral da ilha Terceira nas legislativas regionais de 19 de Outubro.
Quatro anos após as últimas regionais, e voltando a repetir o lugar de cabeça-de-lista pelo PS/Terceira, sente-se de “consciência tranquila” face à concretização das promessas eleitorais então apresentadas?
Para o PS, não existem promessas eleitorais, existem compromissos que assumimos e que cumprimos. Aliás nesta, como nas anteriores eleições, distribuímos um documento em todas as casas da Ilha, onde relembramos todos os compromissos que assumimos em 2004 e comparamos com o que executamos neste mandato. É desta forma transparente e rigorosa que todos os terceirenses podem verificar que, dos 70 compromissos assumidos em 2004, 65 foram já executados ou estão em execução, com obra em curso ou com o processo de concurso de empreitada já a decorrer.
Sinto-me, pois, com a grata sensação de quem cumpriu 93% dos compromissos assumidos em 2004, o que representou, só nestes quatro anos, investimentos directos do Governo dos Açores superiores a 386 milhões de euros. Trataram-se de investimentos estruturantes que potenciaram um desenvolvimento sustentado e um clima de confiança no futuro da nossa Ilha. Fizemos obra em todas as áreas tendo, entre outras, aberto mais de 30 quilómetros de novos caminhos agrícolas, construído a nova escola de São Carlos, concluído a ampliação da escola Francisco Ornelas da Câmara, construído o Observatório Regional do Ambiente e a Ecoteca de Angra, reabilitado, só nos últimos quatro anos mais de metade das estradas regionais, reconstruído e ampliado o Porto da Praia, apoiado a construção do Parque de Combustíveis, concluído a remodelação e ampliação da Aerogare das Lajes, construído as novas instalações da ACM entre muitos outros equipamentos sociais e requalificado e ampliado o Porto de Pescas de São Mateus, entre muitos outros investimentos cujos projectos foram já elaborados e os concursos públicos para as obras foram já lançados.
Isto para além de importantes obras já em curso, como é o caso da ampliação e reabilitação da Via Rápida, ansiada durante tantos anos, e que o PSD vem agora dizer que não era necessária. Assim se vê quem, efectivamente, defende os interesses dos terceirenses!
Qual é a vossa grande aposta, em termos de manifesto eleitoral, para a ilha Terceira?
O nosso Manifesto revela o querer e a redobrada ambição de prosseguir o processo de desenvolvimento da nossa Ilha. Perspectivamos o futuro com uma aposta clara na qualificação dos nossos recursos humanos, indo ser a Terceira a primeira ilha da Região onde será implementado o projecto de apoio a jovens licenciados e a estudantes universitários, de modo a melhorar competências e aumentar a sua empregabilidade. Fazemos apostas de futuro na Educação e na Formação Profissional, nomeadamente através da construção da nova escola de formação profissional na Praia da Vitória e no apoio à conclusão da construção do Campus da Universidade dos Açores. Para o PS, importa reforçar a dinâmica da actividade económica, do incremento do empreendedorismo e do nosso tecido empresarial em áreas potenciadoras de criação de mais riqueza, associado a uma estratégia consistente de equilíbrio ambiental e de preservação da nossa paisagem natural e cultural. Ao contrário de outros, que, agarrados ao passado, apenas apresentam propostas de obras que já estamos a executar, revelando falta de ambição e de ideias próprias, nós perspectivamos o futuro e a melhoria da qualidade de vida dos terceirenses, fortalecendo a aposta na área social, no Turismo e na infra-estruturação da ilha.
Iremos igualmente proceder à abertura do novo Hospital da Terceira no primeiro trimestre de 2011, do Parque de Exposições, do Laboratório Regional de Veterinária e da ampliação do quartel de Bombeiros de Angra, processos que já se iniciaram por iniciativa do Governo do PS e bem como construir um terminal para navios de passageiros e cruzeiros em Angra e um Parque Tecnológico que será um pólo de excelência na Investigação potenciador da criação de empresas tecnológicas e de emprego qualificado.
Mais do que discursos ou promessas vãs, sabemos o que queremos e, como sempre, cumpriremos os compromissos assumidos. Os terceirenses sabem que podem contar connosco. Sempre com redobrada ambição!
Quais as principais dificuldades que identifica em termos de desenvolvimento da ilha Terceira?
A Terceira, pela sua localização e pela dinâmica dos terceirenses, tem todas as condições para se continuar a desenvolver de forma harmoniosa, gerando mais-valias por força da sua centralidade. E essa continua a ser a nossa ambição, desde a Educação aos Transportes, do Turismo à Cultura, do Ambiente à Agricultura.
Considera que a Terceira tem sido “maltratada” pelo poder político, sobretudo comparando com o nível de investimento realizado em São Miguel?
De quatro em quatro anos, surgem discursos sobre “estados de alma” e a “depressão” em que a Terceira estaria mergulhada. A realidade, no entanto, tem provado o contrário, quer pela forte participação cívica e pela capacidade empreendedora que sempre caracterizou os terceirenses quer pelo modo claro e inequívoco como, em sucessivas eleições, os eleitores têm reconhecido o trabalho do Governo do PS em prol da nossa ilha. Aliás, os números demonstram que o investimento público tem crescido muito na Terceira e, ao contrário do que alguns políticos da oposição dizem, o peso da Terceira tem aumentado no contexto regional. Vamos a factos: em 1996, ultimo ano do Governo do PSD, a Terceira beneficiava de apenas 15,9% do Investimento Regional. Em 2008, o investimento público na Terceira subiu para 24,3% do total da Região, o que demonstra com rigor um grande crescimento da Terceira no contexto regional. Factos são factos! Importa também realçar que não existiu nenhum investimento desejado pelos terceirenses que não tenha sido efectuado, ou que não esteja a ser planeado pelo Governo dos Açores, independentemente do que se investiu nas outras ilhas.
Considera que o PS/Açores tem hipóteses de reforçar a sua maioria parlamentar?
Em democracia, compete aos eleitores avaliarem e julgarem o nosso trabalho e, de forma consciente, optarem por quem julgam melhor habilitado a governar os Açores. O voto no PS é fundamental para dar continuidade ao trabalho que temos vindo a desenvolver e evitar, como se passou em 1998, que por um ou dois deputados o Dr. Costa Neves queira ganhar na secretaria aquilo que perdeu pela vontade expressa dos açorianos. O progresso da nossa ilha e da nossa Região sairá reforçado com uma ampla maioria de deputados do PS na Assembleia Regional.
Acha que o nível de abstenção poderá ter influência decisiva nos resultados das legislativas?
Considero essencial que todos os açorianos participem de forma empenhada na construção do seu futuro, exercendo o seu dever cívico no próximo dia 19. Os açorianos, desde sempre, têm dado provas de empenho e de dedicação, em múltiplas áreas de actuação, do desporto à cultura, do associativismo à solidariedade social. Daí apelar a que todos participem no acto eleitoral, legitimando de forma inequívoca as escolhas que irão fazer.
O novo círculo regional da compensação poderá na realidade beneficiar os partidos mais pequenos?
Para quem tanto fala de falta de “oxigénio” nos Açores, o círculo regional de compensação, cuja proposta foi oriunda do PS/Açores, é apenas mais uma prova de que ambicionamos uma Região plural, onde o debate de ideias seja profícuo. Não se trata, desse modo, de um “benefício” para qualquer partido mas sim de materializar o desejo dos açorianos expresso nas urnas.
Quatro anos após as últimas regionais, e voltando a repetir o lugar de cabeça-de-lista pelo PS/Terceira, sente-se de “consciência tranquila” face à concretização das promessas eleitorais então apresentadas?
Para o PS, não existem promessas eleitorais, existem compromissos que assumimos e que cumprimos. Aliás nesta, como nas anteriores eleições, distribuímos um documento em todas as casas da Ilha, onde relembramos todos os compromissos que assumimos em 2004 e comparamos com o que executamos neste mandato. É desta forma transparente e rigorosa que todos os terceirenses podem verificar que, dos 70 compromissos assumidos em 2004, 65 foram já executados ou estão em execução, com obra em curso ou com o processo de concurso de empreitada já a decorrer.
Sinto-me, pois, com a grata sensação de quem cumpriu 93% dos compromissos assumidos em 2004, o que representou, só nestes quatro anos, investimentos directos do Governo dos Açores superiores a 386 milhões de euros. Trataram-se de investimentos estruturantes que potenciaram um desenvolvimento sustentado e um clima de confiança no futuro da nossa Ilha. Fizemos obra em todas as áreas tendo, entre outras, aberto mais de 30 quilómetros de novos caminhos agrícolas, construído a nova escola de São Carlos, concluído a ampliação da escola Francisco Ornelas da Câmara, construído o Observatório Regional do Ambiente e a Ecoteca de Angra, reabilitado, só nos últimos quatro anos mais de metade das estradas regionais, reconstruído e ampliado o Porto da Praia, apoiado a construção do Parque de Combustíveis, concluído a remodelação e ampliação da Aerogare das Lajes, construído as novas instalações da ACM entre muitos outros equipamentos sociais e requalificado e ampliado o Porto de Pescas de São Mateus, entre muitos outros investimentos cujos projectos foram já elaborados e os concursos públicos para as obras foram já lançados.
Isto para além de importantes obras já em curso, como é o caso da ampliação e reabilitação da Via Rápida, ansiada durante tantos anos, e que o PSD vem agora dizer que não era necessária. Assim se vê quem, efectivamente, defende os interesses dos terceirenses!
Qual é a vossa grande aposta, em termos de manifesto eleitoral, para a ilha Terceira?
O nosso Manifesto revela o querer e a redobrada ambição de prosseguir o processo de desenvolvimento da nossa Ilha. Perspectivamos o futuro com uma aposta clara na qualificação dos nossos recursos humanos, indo ser a Terceira a primeira ilha da Região onde será implementado o projecto de apoio a jovens licenciados e a estudantes universitários, de modo a melhorar competências e aumentar a sua empregabilidade. Fazemos apostas de futuro na Educação e na Formação Profissional, nomeadamente através da construção da nova escola de formação profissional na Praia da Vitória e no apoio à conclusão da construção do Campus da Universidade dos Açores. Para o PS, importa reforçar a dinâmica da actividade económica, do incremento do empreendedorismo e do nosso tecido empresarial em áreas potenciadoras de criação de mais riqueza, associado a uma estratégia consistente de equilíbrio ambiental e de preservação da nossa paisagem natural e cultural. Ao contrário de outros, que, agarrados ao passado, apenas apresentam propostas de obras que já estamos a executar, revelando falta de ambição e de ideias próprias, nós perspectivamos o futuro e a melhoria da qualidade de vida dos terceirenses, fortalecendo a aposta na área social, no Turismo e na infra-estruturação da ilha.
Iremos igualmente proceder à abertura do novo Hospital da Terceira no primeiro trimestre de 2011, do Parque de Exposições, do Laboratório Regional de Veterinária e da ampliação do quartel de Bombeiros de Angra, processos que já se iniciaram por iniciativa do Governo do PS e bem como construir um terminal para navios de passageiros e cruzeiros em Angra e um Parque Tecnológico que será um pólo de excelência na Investigação potenciador da criação de empresas tecnológicas e de emprego qualificado.
Mais do que discursos ou promessas vãs, sabemos o que queremos e, como sempre, cumpriremos os compromissos assumidos. Os terceirenses sabem que podem contar connosco. Sempre com redobrada ambição!
Quais as principais dificuldades que identifica em termos de desenvolvimento da ilha Terceira?
A Terceira, pela sua localização e pela dinâmica dos terceirenses, tem todas as condições para se continuar a desenvolver de forma harmoniosa, gerando mais-valias por força da sua centralidade. E essa continua a ser a nossa ambição, desde a Educação aos Transportes, do Turismo à Cultura, do Ambiente à Agricultura.
Considera que a Terceira tem sido “maltratada” pelo poder político, sobretudo comparando com o nível de investimento realizado em São Miguel?
De quatro em quatro anos, surgem discursos sobre “estados de alma” e a “depressão” em que a Terceira estaria mergulhada. A realidade, no entanto, tem provado o contrário, quer pela forte participação cívica e pela capacidade empreendedora que sempre caracterizou os terceirenses quer pelo modo claro e inequívoco como, em sucessivas eleições, os eleitores têm reconhecido o trabalho do Governo do PS em prol da nossa ilha. Aliás, os números demonstram que o investimento público tem crescido muito na Terceira e, ao contrário do que alguns políticos da oposição dizem, o peso da Terceira tem aumentado no contexto regional. Vamos a factos: em 1996, ultimo ano do Governo do PSD, a Terceira beneficiava de apenas 15,9% do Investimento Regional. Em 2008, o investimento público na Terceira subiu para 24,3% do total da Região, o que demonstra com rigor um grande crescimento da Terceira no contexto regional. Factos são factos! Importa também realçar que não existiu nenhum investimento desejado pelos terceirenses que não tenha sido efectuado, ou que não esteja a ser planeado pelo Governo dos Açores, independentemente do que se investiu nas outras ilhas.
Considera que o PS/Açores tem hipóteses de reforçar a sua maioria parlamentar?
Em democracia, compete aos eleitores avaliarem e julgarem o nosso trabalho e, de forma consciente, optarem por quem julgam melhor habilitado a governar os Açores. O voto no PS é fundamental para dar continuidade ao trabalho que temos vindo a desenvolver e evitar, como se passou em 1998, que por um ou dois deputados o Dr. Costa Neves queira ganhar na secretaria aquilo que perdeu pela vontade expressa dos açorianos. O progresso da nossa ilha e da nossa Região sairá reforçado com uma ampla maioria de deputados do PS na Assembleia Regional.
Acha que o nível de abstenção poderá ter influência decisiva nos resultados das legislativas?
Considero essencial que todos os açorianos participem de forma empenhada na construção do seu futuro, exercendo o seu dever cívico no próximo dia 19. Os açorianos, desde sempre, têm dado provas de empenho e de dedicação, em múltiplas áreas de actuação, do desporto à cultura, do associativismo à solidariedade social. Daí apelar a que todos participem no acto eleitoral, legitimando de forma inequívoca as escolhas que irão fazer.
O novo círculo regional da compensação poderá na realidade beneficiar os partidos mais pequenos?
Para quem tanto fala de falta de “oxigénio” nos Açores, o círculo regional de compensação, cuja proposta foi oriunda do PS/Açores, é apenas mais uma prova de que ambicionamos uma Região plural, onde o debate de ideias seja profícuo. Não se trata, desse modo, de um “benefício” para qualquer partido mas sim de materializar o desejo dos açorianos expresso nas urnas.
(In João Rocha - A União)
7 Comments:
Ainda gostava de perceber o que é que a campanha eleitoral tem a ver com este blog.
Vão conhecer o blog dos antigos alunos do DCA
aaacaua.blogspot.com
Tratam-se de posições políticas que dizem respeitoa este pólo e que a ele se referem explicitamente. Por vezes é dificil perceber porque razão está aqui um dado post, mas se o ler até ao fim, refere-se explicitamente a Universidade dos Açores.
De facto várias pessoas passam no blog dos antigos alunos, e também já foi referido aqui a sua existência pelo menos duas vezes.
"refere-se explicitamente" é forte.... só pq diz que vão concluir as obras???
Umas obras que estão a ser feitas a prestações e que desde 90 estão para ser começadas...enfim!!! Você é que sabe o que deve pôr aqui mas propaganda eleitoral é triste e não é a isso que se propõe no cabeçalho do blog.
"Este blog é da responsabilidade do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores e pretende dar conta das actividades desenvolvidas ao longo de 2006 - Ano Internacional dos Desertos e da Desertificação, bem como das actividades realizadas na mesma área temática,ou não, nos anos posteriores."
e mais não digo!!
De facto, a "linha editorial deste blog" começou a desviar-se do que inicialmente se pretendia, resultado da procura e também das discussões em torno da Universidade. No entanto, não há aqui uma ideologia política por detrás, tendo-se optado neste período por colocar qualquer posts de qualquer partido, sem distinção, desde que se referi-se a este departamento. Por outro lado, e uma vez que aqui se identifica a fonte, não se alterou o título do artigo original, que não foi obviamente opção nossa.
Refira-se ainda que neste período é muito dificil ser isento pois um post que refira investimentos do Governo na Universidade, é certamente propaganda, por isso se entendeu, que todos os artigos da Campanha que refirissem, não explicitamente, mas "apenas" Universidade dos Açores, seriam aqui colocado.
Cumprimentos.
tretas
zzzzz2018.5.29
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