Energias renováveis são solução
Apenas 1,1 por cento do espaço da Terceira seria suficiente para a obtenção, por via das energias renováveis, da energia consumida na ilha. Quem o diz é o director nacional do Programa MIT-Portugal, Paulo Ferrão.Numa palestra sobre “Desenvolvimento Sustentável e Energias Renováveis”, no âmbito das comemorações do Dia do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, Paulo Ferrão considerou que “a energia renovável é eficiente e suficiente” para suprir as necessidades humanas.No entender do director do Programa MIT-Portugal, “não se pode, no entanto, continuar a olhar o problema do lado da oferta”, devido a ineficiências do ponto de vista das tecnologias da distribuição e ao facto de ser cara e, portanto, não ser inclusiva socialmente.“A solução para a sustentabilidade energética está nas renováveis, mas exige uma visão do sistema”, afirmou.
Paulo Ferrão defendeu, assim, “um novo paradigma, baseado no consumo”. Segundo disse, esse novo paradigma “vê a energia como um serviço, evita desperdícios, é ambientalmente responsável, promove a eficiência energética, implica a liberalização do mercado e apela à cidadania e à participação do indivíduo”.Coloca, no entanto, um problema: “A procura é difícil de satisfazer e acompanhar, porque a energia renovável não é algo que está sempre lá e que ligamos, como um interruptor, quando precisamos”, referiu.“Neste contexto, o MIT pretende desenvolver modelos para projectos de sistemas energéticos sustentáveis”, acrescentou, sublinhando que é nesse sentido que surge o projecto “Green Islands”, em parceria com o Governo Regional, que visa transformar os Açores numa região auto-suficiente em termos energéticos.Paulo Ferrão defendeu, por outro lado, a necessidade de um novo modelo de desenvolvimento, baseado na “desmaterialização da economia, ou seja, no aumento da riqueza, diminuindo o consumo de materiais”.“O desenvolvimento pelo consumismo é insustentável”, afirmou, destacando a “necessidade de alterar os valores individuais” e de se adoptarem novos indicadores de desenvolvimento, baseados no acesso à cultura ou à saúde.“As economias não podem crescer infinitamente num planeta finito”, acrescentou, defendendo que “Portugal, depois da fase do betão, deve apostar numa economia da inovação, baseada no conhecimento”.
Paulo Ferrão defendeu, assim, “um novo paradigma, baseado no consumo”. Segundo disse, esse novo paradigma “vê a energia como um serviço, evita desperdícios, é ambientalmente responsável, promove a eficiência energética, implica a liberalização do mercado e apela à cidadania e à participação do indivíduo”.Coloca, no entanto, um problema: “A procura é difícil de satisfazer e acompanhar, porque a energia renovável não é algo que está sempre lá e que ligamos, como um interruptor, quando precisamos”, referiu.“Neste contexto, o MIT pretende desenvolver modelos para projectos de sistemas energéticos sustentáveis”, acrescentou, sublinhando que é nesse sentido que surge o projecto “Green Islands”, em parceria com o Governo Regional, que visa transformar os Açores numa região auto-suficiente em termos energéticos.Paulo Ferrão defendeu, por outro lado, a necessidade de um novo modelo de desenvolvimento, baseado na “desmaterialização da economia, ou seja, no aumento da riqueza, diminuindo o consumo de materiais”.“O desenvolvimento pelo consumismo é insustentável”, afirmou, destacando a “necessidade de alterar os valores individuais” e de se adoptarem novos indicadores de desenvolvimento, baseados no acesso à cultura ou à saúde.“As economias não podem crescer infinitamente num planeta finito”, acrescentou, defendendo que “Portugal, depois da fase do betão, deve apostar numa economia da inovação, baseada no conhecimento”.(In Diário Insular)
Etiquetas: comemorações, Conferência, energias renováveis, Paulo Ferrão

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