Docentes defendem propostas de mudança
Concorrem ao Conselho Geral da Universidade dos Açores quatro listas de docentes, lideradas por Tomaz Dentinho, Mário Fortuna, Carlos Amaral e Gilberta Rocha.A “lista B” pretende por um lado “continuar o desenvolvimento da universidade” e por outro “assegurar a sustentabilidade”. De acordo com Mário Fortuna, “há um stock muito grande de recursos com potencialidade”. No entanto, o docente lembra as dificuldades financeiras exigem “maior competitividade entre universidades”, por isso propõe a criação de “sistemas internos de incentivos” e a “gestão rigorosa de recursos”. Para o docente é importante “incentivar a investigação” e ao mesmo tempo “tornar a UAç mais apelativa para os alunos”. A “lista B” quer ainda “perceber se os perfis actuais têm saída no mercado de trabalho”, “rever os quadros de pessoal” e “alterar a metodologia de gestão da universidade”. Carlos Amaral classifica a lista que encabeça como “plural”, porque apresenta candidatos “de várias unidades orgânicas e áreas científicas”, e “coesa”, porque todos partilham da mesma “ideia de universidade”. A “lista C” defende uma “universidade tão completa quanto possível, que se abra a todos os saberes”. Segundo Carlos Amaral é preciso utilizar o conhecimento “como via de desenvolvimento de uma comunidade”. O professor explica ainda que a UAç deve “formar pessoas, dando-lhes instrumentos para que eles próprios sejam elementos de progressos”. Carlos Amaral admite que numa universidade as questões financeiras sejam “essenciais, como em qualquer outra instituição”. No entanto, salvaguarda que a essência da universidade não é “de natureza administrativa nem financeira”, mas sim de “criação de conhecimento”. A “lista C” propõe ainda que exista um “alargamento da actividade ao máximo possível”. Assim, defendem a abertura de novas áreas científicas como “Direito” e “Artes” e a aposta na pluridisciplinariedade. Gilberta Rocha, líder da “lista D” propõe “maior racionalidade na visão” e “diálogo entre todas as áreas”. A docente defende uma maior “valorização dos funcionários” e uma “organização mais eficiente”. De acordo com Gilberta Rocha é necessário rever o quadro da universidade, uma vez que este “foi pensado há muitos anos atrás”. A docente acrescenta que é preciso “adequar as funções” do número elevado de funcionários aos dias de hoje.
MEDIDA INTRODUZIDA APÓS APROVAÇÃO DE NOVOS ESTATUTOS
Integração de figuras externasdefendida pelas quatro listas
Introduzido com a entrada em vigor dos novos Estatutos da Universidade dos Açores, o Conselho Geral passa a incorporar personalidades da sociedade civil, que serão posteriormente escolhidos pela lista vencedora. A medida agrada às quatro listas. Tomaz Dentinho, da “lista A” (cuja proposta foi apresentada na edição de ontem) avançou quatro nomes possíveis: Álvaro Monjardino, Joaquim Bensaúde, Fernando Meneses e Machado Pires. Na opinião de Mário Fortuna, a entrada de personalidades externas vem trazer novas perspectivas à gestão da universidade”. “É importante, na tomada de decisões, que possam haver vozes que não apenas as universitárias”, esclarece. O professor encara esta medida como um “passo positivo”, que vem “prevenir situações de corporativismo”. A “lista B” não adianta possíveis nomes, contudo, aponta a disponibilidade como principal característica.Para Carlos Amaral, os elementos externos terão de pertencer obrigatoriamente à região. “A universidade é fundamental para a autonomia. Não se pode permitir que se assista à degradação da dignidade da universidade, nem à sua redução por motivos economicistas”, aponta. Já Gilberta Rocha considera que é importante que o conselho integre pessoas que contudo “conheçam a realidade da universidade”. No entanto, a “lista D” não excluiu a possibilidade de escolher “pessoas de fora da região”. “A universidade pela sua própria vocação é universal”, justifica.
MEDIDA INTRODUZIDA APÓS APROVAÇÃO DE NOVOS ESTATUTOS
Integração de figuras externasdefendida pelas quatro listas
Introduzido com a entrada em vigor dos novos Estatutos da Universidade dos Açores, o Conselho Geral passa a incorporar personalidades da sociedade civil, que serão posteriormente escolhidos pela lista vencedora. A medida agrada às quatro listas. Tomaz Dentinho, da “lista A” (cuja proposta foi apresentada na edição de ontem) avançou quatro nomes possíveis: Álvaro Monjardino, Joaquim Bensaúde, Fernando Meneses e Machado Pires. Na opinião de Mário Fortuna, a entrada de personalidades externas vem trazer novas perspectivas à gestão da universidade”. “É importante, na tomada de decisões, que possam haver vozes que não apenas as universitárias”, esclarece. O professor encara esta medida como um “passo positivo”, que vem “prevenir situações de corporativismo”. A “lista B” não adianta possíveis nomes, contudo, aponta a disponibilidade como principal característica.Para Carlos Amaral, os elementos externos terão de pertencer obrigatoriamente à região. “A universidade é fundamental para a autonomia. Não se pode permitir que se assista à degradação da dignidade da universidade, nem à sua redução por motivos economicistas”, aponta. Já Gilberta Rocha considera que é importante que o conselho integre pessoas que contudo “conheçam a realidade da universidade”. No entanto, a “lista D” não excluiu a possibilidade de escolher “pessoas de fora da região”. “A universidade pela sua própria vocação é universal”, justifica.
(In Diário Insular)
Etiquetas: eleições, Tomaz Dentinho
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