No Corvo, o esforço de pesca ao goraz pode ser aumentado, desde que os direitos de propriedade sejam adequadamente regulados
O esforço de pesca ao goraz pode ser aumentado no Corvo, desde que os direitos de propriedade sejam adequadamente regulados, dizem investigadores da Universidade dos Açores. Fabíola Gil, Paulo Silveira, Mário Rui Pinho e Tomaz Dentinho, do Departamento de Ciências Agrárias do único estabelecimento de Ensino Superior na Região apresentaram ontem na conferência "Coping with Global Change in Marine Social-Ecological Systems", que decorre até amanhã (dia 11), em Roma, a investigação "Artificial neural networks and a spatial interaction model for land and sea uses: a combined approach aiming at the sustainability of a small fishery".Os autores usaram, mais uma vez, redes neuronais artificiais para analisar a relação entre capturas e esforço de pesca no Corvo e, para melhor compreender a sócioeconomia local, desenvolveram paralelamente um modelo de interacção espacial com uso do solo e do mar. Os modelos foram usados para simular a aplicação de medidas de gestão alternativas.Segundo os investigadores, o modelo de interacção especial assumiu que a economia local deriva de actividades de exportação onde por exemplo, o goraz pode ter um papel importante, e concluíram que actualmente o recurso está subexplorado pela comunidade, provavelmente devido ao elevado custo de oportunidade da pesca. Defenderam, ainda, que para promover um melhor uso do recurso com maior rendimento para os pescadores e maior desenvolvimento da ilha do Corvo, o esforço de pesca pode ser aumentado, desde que os direitos de propriedade sejam adequadamente regulados.
(In Diário dos Açores)
Etiquetas: Corvo, Desenvolvimento sustentavel, Fabíola Gil, goraz, Mário Pinho, Paulo Silveira, pescas, Tomaz Dentinho
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