Saúde, bem estar e investigação, combatem o exodo insular
Iniciou-se ontem, 17 de Maio de 2007, e continua hoje, 18 de Maio, o Congresso Internacional de Investigação Científica em Enfermagem, no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo, Terceira-Açores.
A Coordenacção do Congresso esteve a Cargo da Escola Superior de Enfermagem do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores.
A evolução da enfermagem, “enquanto disciplina e profissão do cuidar” só será efectiva “através da aquisição consistente de saberes e competências ou da renovação destes, advindos de uma base científica”, afirma o Secretário Regional da Saúde, Dr. Domingos Cunha.
A qualidade de vida e o bem estar são factores fundamentais para a fixação das populações insulares, passando por aí o combate ao exodo insular, que tem contribuído para o aumento da desertificação humana de algumas ilhas açorianas
Segundo Domingos Cunha, o enfermeiro é hoje “um profissional que incorpora muitos conhecimentos, cuja complexidade conduziu ao longo dos tempos a uma necessidade de actualização constante” e, por isso, a qualidade do Congresso de Angra do Heroísmo é “um acontecimento de enorme prestígio para a profissão de enfermagem e para esta Região”, proporcionando uma “mistura de culturas, conhecimentos e vivências científicas”.
Segundo Domingos Cunha, o enfermeiro é hoje “um profissional que incorpora muitos conhecimentos, cuja complexidade conduziu ao longo dos tempos a uma necessidade de actualização constante” e, por isso, a qualidade do Congresso de Angra do Heroísmo é “um acontecimento de enorme prestígio para a profissão de enfermagem e para esta Região”, proporcionando uma “mistura de culturas, conhecimentos e vivências científicas”.
O enfermeiro, “com um campo de intervenção dirigido, não só para a doença em si, mas principalmente para a saúde de cada indivíduo, família e comunidade”, num projecto “a desenvolver ao longo do ciclo vital”, é outra das razões apontadas por Domingos Cunha para que se espere dos enfermeiros, “cada vez mais, a participação activa nos processos de mudança e actualização da enfermagem, de forma a darem a real dimensão social e humana da sua profissão”. O enfermeiro poderá ser um motor de desenvolvimento da cidadania.
Nesse sentido, considerou, que a investigação científica “tem-se afirmado, sem dúvida, como uma excelente valia no desenvolvimento de competências dos profissionais”, como um contributo “crucial” para o conhecimento em termos da optimização dos cuidados de saúde dirigidos aos cidadãos. “É, pois, um investimento para a produção do conhecimento e um instrumento para a evolução do cuidar em saúde com competência, eficácia, eficiência e, acima de tudo, com qualidade”, salientou, exemplificando com o congresso em curso, “que congrega um manancial de testemunhos científicos que aqui serão apresentados e que, estou certo, contribuirão para a partilha de experiências e conhecimentos”.
O Congresso Internacional de Investigação Cientifica em Enfermagem conta com a presença de investigadores da área da enfermagem das Universidades da Macaronésia (Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde), de Institutos Politécnicos e outras entidades, num total que ultrapassa o meio milhar de congressistas. Domingos Cunha destacou, ainda, de entre o conjunto de trabalhos que constituem o programa do evento, o Projecto ICE – Investigação Científica em Enfermagem, de que beneficiaram os Açores, Madeira e Canárias, no âmbito do programa comunitário INTERREG III B. Este projecto teve como finalidade determinar a prevalência de Úlceras por Pressão a nível dos arquipélagos da Macaronésia, “sendo que os resultados do mesmo são, indubitavelmente, uma mais valia para a reflexão sobre os cuidados de enfermagem nesta área de actuação, bem como para a programação de acções integradas, formação específica conducente à intervenção profissional e, acima de tudo, para a formulação de mais uma evidência”, disse ainda, antes de concluir fazendo votos de boa aos congressistas visitantes.
(Adaptado do Jornal a União)
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