Família de Jorge Vasconcelos apresentou queixa no Ministério Público
A demora na transferência entre os Hospitais de Angra do Heroísmo e Ponta Delgada pode ter custado a vida um professor de economia da Universidade dos Açores, de férias em São Jorge.
Jorge Vasconcelos tinha 36 anos e uma filha com um ano e meio.
A família apresentou queixa no ministério publico.
A secretaria Regional da Saúde acaba de desencadear um processo de averiguações sobre as 3 unidades de saúde envolvidas, Centro de Saúde das Velas, e Hospitais de Angra do Heroísmo e Ponta Delgada.
O Hospital de Ponta Delgada está a preparar para esta tarde um esclarecimento público sobre o caso.
Na manhã de Sábado Jorge Vasconcelos, 36 anos, residente em Ponta Delgada, de férias em São Jorge, sentiu-se mal, e foi levado ao Centro de Saúde de Velas.
Os profissionais daquela unidade avaliaram o doente, e terão encontrado sintomas claros de lesão cerebral.
Como não têm meios para atender a um caso desta natureza, contactaram de imediato com o Hospital Divino Espírito Santo em Ponta Delgada e falaram com o neurocirurgião de serviço.
Este medico ter-se-á recusado a receber a evacuação do doente, remetendo o caso para o Hospital de Santo Espírito, em Angra do Heroísmo, onde não existem meios para uma avaliação correcta destes casos, em especial o serviço de TAC.
Este meio de diagnóstico não está disponível naquele Hospital, e o doente teve de ser conduzido à clínica da Praia da Vitória, uma situação aparentemente simples, mas que só aconteceu 4 horas depois de Jorge Vasconcelos ter entrado no hospital de Angra do Heroísmo.
Só depois de pressionado por amigos e familiares o responsável, no Hospital de Santo Espírito, falou com o neurocirurgião em Ponta Delgada que, apesar dos contactos feitos durante a manhã, só cerca da meia-noite acedeu a aceitar a evacuação.
Tarde demais para o jovem professor de economia da Universidade dos Açores que acabou por falecer às primeiras horas do último Domingo.
A família quer situações como esta, deixem de acontecer no serviço regional de saúde, e por isso decidiu apresentar queixa no ministério público.
Devido à queixa apresentada pela família no ministério público é obrigatória a autópsia.
O funeral de Jorge Vasconcelos está marcado para quarta-feira às 11 da manhã.
(in Vasco Pernes / António Gil RTP Açores)
Jorge Vasconcelos tinha 36 anos e uma filha com um ano e meio.
A família apresentou queixa no ministério publico.
A secretaria Regional da Saúde acaba de desencadear um processo de averiguações sobre as 3 unidades de saúde envolvidas, Centro de Saúde das Velas, e Hospitais de Angra do Heroísmo e Ponta Delgada.
O Hospital de Ponta Delgada está a preparar para esta tarde um esclarecimento público sobre o caso.
Na manhã de Sábado Jorge Vasconcelos, 36 anos, residente em Ponta Delgada, de férias em São Jorge, sentiu-se mal, e foi levado ao Centro de Saúde de Velas.
Os profissionais daquela unidade avaliaram o doente, e terão encontrado sintomas claros de lesão cerebral.
Como não têm meios para atender a um caso desta natureza, contactaram de imediato com o Hospital Divino Espírito Santo em Ponta Delgada e falaram com o neurocirurgião de serviço.
Este medico ter-se-á recusado a receber a evacuação do doente, remetendo o caso para o Hospital de Santo Espírito, em Angra do Heroísmo, onde não existem meios para uma avaliação correcta destes casos, em especial o serviço de TAC.
Este meio de diagnóstico não está disponível naquele Hospital, e o doente teve de ser conduzido à clínica da Praia da Vitória, uma situação aparentemente simples, mas que só aconteceu 4 horas depois de Jorge Vasconcelos ter entrado no hospital de Angra do Heroísmo.
Só depois de pressionado por amigos e familiares o responsável, no Hospital de Santo Espírito, falou com o neurocirurgião em Ponta Delgada que, apesar dos contactos feitos durante a manhã, só cerca da meia-noite acedeu a aceitar a evacuação.
Tarde demais para o jovem professor de economia da Universidade dos Açores que acabou por falecer às primeiras horas do último Domingo.
A família quer situações como esta, deixem de acontecer no serviço regional de saúde, e por isso decidiu apresentar queixa no ministério público.
Devido à queixa apresentada pela família no ministério público é obrigatória a autópsia.
O funeral de Jorge Vasconcelos está marcado para quarta-feira às 11 da manhã.
(in Vasco Pernes / António Gil RTP Açores)
Etiquetas: óbtito
posted by Desertos e Desertificação at 7:17 da manhã
1 Comments:
Fico triste com esses factos que tem ocorrido no hospital desta magnifica cidade. A falta de um atendimento responsável nos hospitais tem repetido constantemente que tem tido resultados devastadores e algumas irrevesivel como a Morte.
** Temos de zelar para saúde pública**
As minhas condolências para a familia enlutada.
Glória Monteiro
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